Pequeno trecho da Reportagem:
SEI A TORTURA QUE É VIVER RONDADA PELA DOENÇA QUE MATOU GUILHERME KARAN (infelizmente a Revista deixou de ser publicada pela Editora e o link não mais existe). Mas foi bom eu ter aproveitado aquela oportunidade de contar pelo que passa a nossa família, de que compartilhamos da mesma dor, de perdas e mais perdas para esta Síndrome, sem que haja um interesse efetivo por parte do Governo para investir nas pesquisas e testes em busca da cura desta e de tantas Doenças Raras, as quais acometem muitos brasileiros.
Já perdi meu avô paterno, um tio, meu pai, um irmão e tenho mais sete membros da família na luta contra a Síndrome.
"[...] Papai nunca provou álcool. Mesmo assim, foi taxado de bêbado
Aos 11 anos, vi tio Salvador perder a luta que travou com a
doença durante 18 anos. Nessa época, a coordenação motora de papai já estava
debilitada. Inevitável – conforme descobri mais tarde, trata-se de uma síndrome
genética hereditária.
Foi um duro golpe para seu Simão, aos 37 anos, então um
fotógrafo dos bons, perceber que já não manipulava as máquinas com a destreza
que antes resultava em cliques perfeitos. Um desgosto tão grande que ele vendeu
o laboratório fotográfico que tanto suara para erguer. Com fibra típica de
nordestino, mesmo já manifestando alguns sintomas, buscou novo sustento para as
nove bocas que alimentava..."
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Deus abençoe a todos!
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